O que representa a atenção diferenciada para o idoso? Muitas vezes, representa a fronteira entre o respeito e a indiferença frente à sua condição. Carinhos, abraços, sorrisos, consideração, o olhar cúmplice e compreensivo, o silêncio compartilhado são algumas das formas distintas de cuidar, evidenciando não apenas a presença atuante do cuidador, mas principalmente, a importância por ele dada ao vínculo a ser estabelecido ou ampliado com essa pessoa.
A velhice é, única e exclusivamente, uma etapa a mais da vida à qual não estamos plenamente habituados, sendo por isso ainda tão pouco considerada pela mídia, pelos órgãos governamentais e por muitas de nossas famílias.
Diferentemente do que muitos imaginam, essa fase da vida não é, por si só, triste.

Existe felicidade em ser idoso. Os limites naturais de saúde, memória, concentração, filhos ausentes podem ser superados pelos ensinamentos que a própria idade trouxe: experiência, liberdade, autonomia e boas lembranças de sua jornada. Este blog trará histórias de vida que confirmam fatos científicos sobre de que modo este aprendizado pode ser aplicado para a conquista da qualidade de vida.
VELHO OU IDOSO?
No princípio era o velho e o velho... era eu. E um dia, o
velho percebeu que não gostava do que pensava, fazia, sentia, falava... e
resolveu mudar radicalmente: deixou de ser velho para se tornar idoso e viu que
ser idoso era bom!
Talvez só entendam o que estou dizendo aqueles que também
passaram por essa experiência transformadora e, de velho que eram ou poderiam
se tornar, escolheram a alternativa: ser idoso.
Antigo, usado, antiquado, esses são alguns dos sinônimos que
utilizamos para definir velho. Podemos ainda acrescentar: arcaico e fora de
moda. No meu modo de entender, velho é um termo fechado em si mesmo, que
dispensa maiores comentários, pois encerra a ideia de algo ou alguém que se
tornou obsoleto e pode ou deve ser substituído pelo novo, moderno, atual.
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